Esta nova função, que estará disponível a partir de 2023, poderá ser usada pelo Google, um dos principais clientes da Planet, para seu serviço cartográfico Google Maps.
"É um satélite completamente novo", disse à AFP Robbie Schingler, ex-membro da Nasa e cofundador da Planet em 2010. "Os dados são mais rápidos, a resolução é melhor".
O anúncio, feito durante a conferência anual da empresa, evidencia o dinamismo do mercado dos nanossatélites, em plena expansão.
Suas aplicações são múltiplas: podem ser ambientais (para identificar desmatamento ilegal ou o estado dos cultivos), mas também de defesa (vigiar movimentos de tropas ou a atividade de um aeroporto). Também podem servir em operações de resgate, por exemplo pela observação da propagação de um incêndio.
A Planet já tem uma frota de 180 satélites, chamados "Dove" (pomba), que fotografam diariamente o planeta inteiro, além de 21 satélites que podem ser usados para fotografar um local em particular até 10 vezes por dia.
A nova frota, chamada "Pelican", é uma extensão modernizada destes 21 satélites, que têm vigência entre cinco e seis anos. Os primeiros foram lançados em 2014.
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