Os dados sanitários de quase 1,4 milhão de pessoas foram roubados, segundo a AP-HP.
Após ter sido preso na quarta-feira em Ollioules (sul), o indivíduo admitiu os fatos durante sua detenção.
"Contra ao passaporte sanitário", o jovem de 22 anos "queria provar a debilidade e a falibilidade do sistema informático da AP-HP [Assistência pública-Hospitais de Paris]", destacou à AFP uma fonte próxima ao caso.
"Ele nega saber que os dados recuperados continham informações de caráter pessoal, não tinha pensado em vendê-los ou lucrar" com eles, acrescentou a fonte. Foi uma ação "militante", acrescentou.
Uma fonte policial afirmou que o detido, que é estudante de informática, confessou que carregou os dados roubados em uma página de downloads da Nova Zelândia.
Contatado pela AFP, seu advogado Rachid Madid não quis fazer comentários.
Em meados de setembro, a AP-HP revelou o roubo desses dados, de pessoas que realizaram "quase exclusivamente" um teste de diagnóstico de covid-19 na região da Ilha da França, onde está Paris, em meados de 2020.
Entre os dados roubados, estão "a identidade, o número de CPF e a informação de contato das pessoas examinadas", a "identidade e dados de contato dos profissionais da saúde encarregados [dos testes], as características e o resultado do teste realizado", mas não continham "nenhum outro dado médico".
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PARIS
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