"É uma etapa essencial para garantir um monitoramento contínuo, por meio de um especialista independente, e para ajudar a prevenir uma nova deterioração da situação dos direitos humanos no Afeganistão", disse a representante da UE na ONU em Genebra, Lotte Knudsen.
"Os direitos das mulheres e das meninas são uma grande preocupação para nós", acrescentou ela.
A resolução, que cria este mandato de relator por um ano, foi apresentada com o apoio dos Estados Unidos e do diplomata afegão nomeado pelo governo anterior, e adotada por 28 países, apesar da oposição de outros cinco (China, Rússia, Venezuela, Paquistão e Eritreia). Quatorze se abstiveram.
O relator acompanhará "a evolução da situação dos direitos humanos no Afeganistão" e fará recomendações para melhorá-la. Também ajudará o país, assolado por uma crise humanitária e insegurança, a "cumprir as obrigações de direitos humanos derivadas dos tratados internacionais que ratificou" e "fornecer apoio e aconselhamento à sociedade civil".
GENEBRA