O Ministério da Defesa taiwanês disse que enviou aviões para alertar depois que 36 caças, 12 bombardeiros H-6 com capacidade nuclear e quatro outros aviões entraram na Zona de Identificação de Defesa Aérea (ADIZ) de Taiwan.
Mais tarde, naquela noite, outros quatro aviões invadiram o espaço.
Pequim considera que a ilha, de 23 milhões de habitantes, pertence ao seu território e ameaça conquistá-la, se necessário, à força.
Desde que Xi Jinping assumiu o comando do gigante asiático em 2012, aviões militares chineses invadiram esta zona de defesa aérea quase que diariamente.
Na sexta-feira, Dia Nacional da China, 38 aeronaves militares entraram na área. No sábado, 39 aeronaves entraram, de acordo com o Ministério da Defesa de Taiwan.
No dia seguinte, por meio de nota do Departamento de Estado, os Estados Unidos expressaram sua preocupação com essas atividades militares "provocativas" e "desestabilizadoras" para a região.
"Instamos Pequim a cessar a pressão militar, diplomática e econômica e a coerção sobre Taiwan", acrescentou.
Em 2020, 380 aeronaves da força aérea chinesa foram localizadas no ADIZ. Neste ano, já são mais de 600.
TAIPÉ