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Estado de Minas LUXEMBURGO

Países da UE pedem resposta europeia a aumento de preços de energia


04/10/2021 13:17

Vários Estados-membros da União Europeia (UE) pediram nesta segunda-feira (4) uma ação conjunta do bloco contra o aumento recorde dos preços da energia, mas a unidade sobre qual caminho a seguir ainda parece longe de ser alcançada.

França e Espanha lideraram a carga durante uma reunião de ministros das Finanças da zona do euro, em Luxemburgo, às vésperas de a Comissão Europeia - braço executivo da UE - propor algumas soluções de curto prazo.

"O preço do gás subiu enorme e brutalmente nas últimas semanas", disse o ministro das Finanças da França, Bruno Le Maire, ao chegar à sede das reuniões.

"É hora de ter uma resposta europeia" ao aumento dos preços, frisou Le Maire, acrescentando que o governo francês já havia ordenado seus próprios tetos de preços de emergência para o gás e energia elétrica.

A Espanha propõe, por sua vez, que a UE faça compras de gás como um bloco para aumentar o poder de negociação da UE, ante o aumento dos preços da energia.

É necessário "negociar com uma única voz em nível europeu", sugeriu a ministra espanhola da Economia, Nadia Calviño.

Já a Grécia propôs a criação de um fundo da UE para ajudar os países a superarem a atual conjuntura, enquanto a França quer que os preços da eletricidade sejam dissociados dos preços do gás - como é hoje na UE.

Tradicionalmente, porém, países como Alemanha e Holanda se opõem à intervenção do governo no mercado aberto de energia da Europa.

A Alemanha também busca proteger sua relação especial com a Rússia por seu fornecimento de gás natural, apesar dos crescentes pedidos de outros países da UE para que se afaste desse aliado como fonte de energia.

O debate ganhou uma urgência adicional, já que, a ele, somam-se vozes de advertência sobre o impacto da crise atual no compromisso da Europa de atingir zero emissão de carbono até 2050.

"Espero que as instituições europeias tomem medidas decisivas e urgentes para resolver este problema e garantir que o processo de transição verde seja o mais fluido e justo possível", completou Calviño.


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