
A investigação afirma que Abdullah II criou cerca de 30 empresas offshore, por meio das quais comprou 14 propriedades de luxo nos Estados Unidos e no Reino Unido, no valor de mais de US$ 106 milhões.
"Algumas das notícias publicadas sobre os bens imóveis do rei são inexatas, distorcidas e exageradas", afirmou o Palácio Real, em um comunicado.
"A publicação, por parte de determinados veículos, dos endereços destes apartamentos, ou residências, constitui uma (...) ameaça para a segurança do rei e dos membros de sua família", acrescenta o comunicado.
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Depois da publicação da investigação feita pelo Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ, na sigla em inglês), os advogados do rei da Jordânia, citados pela rede BBC, asseguraram que o monarca usou sua fortuna pessoal e recorreu a empresas offshore por questões de segurança e discrição.
