"A Autoridade de Regulamentação Sanitária do Ministério da Saúde da Nicarágua (MINSA) concede o Certificado de Uso Emergencial às vacinas cubanas #Soberana e #Abdala", publicou no Twitter a BioCubaFarma, um grupo público de instituições científicas.
Além da Nicarágua e a própria Cuba, a vacina Abdala foi aprovada pelo Vietnã, cujo governo já autorizou a compra de 10 milhões de doses. A Venezuela também assinou contrato com a ilha para fornecimento de 12 milhões de unidades.
A vice-presidente da Nicarágua, Rosario Murillo, confirmou a chegada ao país das vacinas cubanas Soberana e Abdala durante seu discurso na mídia oficial. Essas doses serão administradas a crianças entre 2 e 17 anos.
"Estamos falando de um universo de 2.102.366 crianças e adolescentes que vão ser vacinados a partir de 20 de outubro", declarou Murillo.
O país da América Central é o segundo do mundo a dar luz verde ao uso do Soberana 02, depois do Irã, que também a produz. Esta vacina é administrada em conjunto com outro imunógeno local, o Soberana Plus.
As vacinas cubanas são baseadas em uma proteína recombinante, a mesma técnica usada pela americana Novavax e pela francesa Sanofi, e são mais de 90% eficazes na prevenção da doença com sintomas, segundo cientistas cubanos.
Até meados de setembro, a Nicarágua, com 6,5 milhões de habitantes, havia vacinado pouco mais de 4% da população acima de 45 anos e com doenças crônicas, com doses da AstraZeneca, Covishield e Sputnik V.
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