Em declarações à imprensa neste sábado ao deixar a Casa Branca rumo a Delaware, Biden disse: "Vou trabalhar muito para garantir que os dois sejam aprovados."
"E acho que conseguiremos aprová-los", acrescentou com otimismo.
"Vou viajar o país esta semana para explicar por que é tão importante", acrescentou Biden, que tem sido criticado por não fazer o suficiente para promover as leis entre as pessoas comuns.
"Não há nada nessas leis que seja radical, que seja irracional quando você olha para elas individualmente", disse Biden sobre o plano de infraestrutura de 1,2 trilhão de dólares e o plano de gaastos sociais de US$ 3,5 trilhões, voltado para educação, saúde, atendimento às crianças, energia limpa e outros temas.
Os democratas de centro gostariam de reduzir o valor dos gastos sociais e questionam seu financiamento por meio de aumentos de impostos para os ricos e as multinacionais.
Os progressistas, porém, não querem votar o pacote de infraestrutura - primeiro na agenda legislativa - se não houver garantias de que os gastos sociais serão mantidos.
As divisões dentro do Partido Democrata estão nas diferenças políticas sobre quanto o governo deve gastar, mas também na falta de confiança entre as duas alas.
A secretária de imprensa da Casa Branca, Jen Psaki, afirmou em um comunicado que Biden e sua equipe manterão contato próximo com legisladores da Câmara e do Senado durante o fim de semana.
Enquanto isso, Biden pediu aos republicanos que votem com os democratas para aumentar o limite da dívida antes de 18 de outubro, para evitar um default que teria graves consequências não apenas nos Estados Unidos.
Os republicanos, no entanto, não são simpáticos à ideia.
"Espero que os republicanos não sejam tão irresponsáveis a ponto de se recusar a aumentar o limite da dívida" ou obstruir sua aprovação com manobras parlamentares, disse o presidente. "Seria totalmente inconcebível, nunca aconteceu antes, então espero que não aconteça", completou.
WASHINGTON