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Ex-presidente Saakashvili diz estar de volta à Geórgia


01/10/2021 07:38

O ex-presidente georgiano Mikhail Saakashvili informou que voltou para seu país, após um exílio de oito anos e em meio à realização das eleições locais.

Corre o risco de ser preso pelas acusações de abuso de poder que pesam contra ele.

"Arrisquei minha vida e minha liberdade para voltar", anunciou Saakashvili, de 53 anos, em um vídeo publicado em sua conta no Facebook, no qual disse estar na cidade costeira de Batumi, na Geórgia.

Já o ministro do Interior declarou à emissora Fórmula TV que "Saakashvili não cruzou a fronteira".

O ex-dirigente político é adepto dos golpes de efeito.

Em 2017, cruzou ilegalmente a fronteira entre Polônia e Ucrânia, onde também tinha problemas com a Justiça.

Saakashvili foi presidente entre 2004 e 2013. A Justiça georgiana acusa-o de abuso de poder, um caso que ele classifica como político.

Ele anunciou seu retorno por ocasião da realização, neste sábado (2), de eleições locais consideradas um teste para o partido da situação.

"Peço a todos que votem no Movimento Nacional Unido (MNU)", convocou Saakashvili em seu vídeo, referindo-se ao principal partido de oposição, do qual é fundador.

Minutos antes, havia postado uma mensagem, dizendo: "Bom dia, estou de volta à Geórgia depois de oito anos".

Exilado desde 2013, o ex-presidente também divulgou na segunda-feira (27) a fotografia de uma passagem de avião para Tbilisi, datada de sábado à noite, dia das eleições.

Se o ex-chefe de Estado "puser os pés em território georgiano, será imediatamente detido e encarcerado", alertou o primeiro-ministro, Irakli Garibashvili.

Para seus apoiadores, Saakashvili é o herói da chamada Revolução Rosa, de 2003, que depôs as elites pós-comunistas do país. Ao mesmo tempo, é a imagem da derrota frente a Rússia, em 2008, além de ter fama de autoritário.

Depois de ir para o exílio em 2013, morou um tempo nos Estados Unidos antes de iniciar uma carreira política na Ucrânia. Até recentemente, dirigiu Neste país um órgão governamental responsável por várias reformas.

A Geórgia está mergulhada em uma crise política desde o ano passado. Os partidos de oposição denunciaram fraudes em massa nas eleições legislativas, vencidas pelo partido no poder, o Sonho Georgiano.

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