"É, fundamentalmente, um grande avanço para a segurança mundial. São três aliados que compartilham os mesmos valores, que se unem e criam uma nova aliança para compartilharem tecnologia", afirmou.
A associação estratégica para a região Indo-Pacífico entre Washington, Londres e Canberra, destinada a contra-atacar a influência chinesa na região, tem como primeira consequência a ruptura de um importante contrato de fornecimento de submarinos convencionais assinado pela França com a Austrália, em troca de submarinos nucleares.
Para expressar sua indignação, a França convocou seus embaixadores nos Estados Unidos e na Austrália para consultas, um ato sem precedentes em esses aliados.
Esta aliança "não é exclusiva, não tenta excluir ninguém. Não pretende se opor à China, por exemplo", afirmou Boris Johnson.
"Busca intensificar os laços e a amizade entre três países de uma forma que, acredito, será benéfica para as coisas em que acreditamos", acrescentou.
O presidente francês Emmanuel Macron deve conversar nesta quarta-feira à tarde com seu homólogo americano Joe Biden, para discutir sobre essa crise dos submarinos.
LONDRES