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Estado de Minas BOGOTÁ

Cinco militares morrem em ataque atribuído ao Clã do Golfo na Colômbia


21/09/2021 22:01 - atualizado 21/09/2021 22:02

Cinco militares morreram nesta terça-feira (21) em um ataque armado contra um veículo do Exército, atribuído ao Clã do Golfo, a maior quadrilha de narcotraficantes da Colômbia.

Os soldados se deslocavam por uma área rural do departamento de Córdoba (noroeste) quando foram atacados com "artefatos explosivos por supostos integrantes (...) do Clã do Golfo", informou o Exército em um comunicado da imprensa.

Na "ação terrorista, cinco soldados foram assassinados e outros três ficaram feridos", denunciou o comandante do Exército, general Eduardo Zapateiro.

Sob o comando de Dairo Antonio Úsuga (de pseudônimo Otoniel), um dos criminosos mais procurados na Colômbia e por quem os Estados Unidos oferecem uma recompensa de cinco milhões de dólares, o Clã do Golfo é o principal grupo exportador desta droga.

"A mensagem é para este bandido de pseudônimo 'Otoniel' (...), vamos atrás dele e tem a alternativa de se entregar às autoridades ou receber o que merece", advertiu o presidente Iván Duque ao ser perguntado por jornalistas sobre o ataque.

Depois de meio século de perseguição ao narcotráfico, a Colômbia continua sendo o principal fornecedor mundial desta droga e o mercado americano é seu principal destino.

O município de Puerto Libertador, onde o ataque ocorreu, abriga vastos cultivos de coca, planta com a qual se fabrica a cocaína.

Na semana passada, forças estatais mataram sete membros da organização na mesma região.

O país vive o pior surto de violência desde a assinatura do acordo de paz com as Farc, em 2017.

Grupos armados ocuparam os espaços deixados pela guerrilha mais poderosa da América diante da escassa presença do Estado.

Nestas regiões, o Clã do Golfo, rebeldes que se afastaram do pacto de paz e guerrilheiros do ELN travam uma disputa sangrenta pela receita do narcotráfico e do garimpo ilegal.

Também se tornaram frequentes os ataques contra a força pública. Outros cinco soldados morreram em 11 de setembro em um ataque do ELN na fronteira com a Venezuela.


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