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Estado de Minas WASHINGTON

Audiências em Guantánamo por atentados de 11/09 são suspensas após casos de covid


17/09/2021 18:29

A audiência preliminar no caso contra o suposto mentor dos ataques de 11 de setembro, Khalid Sheikh Mohammed, e outros quatro acusados, foi suspensa nesta sexta-feira (17) em meio a um alerta de coronavírus no tribunal da base naval dos Estados Unidos na Baía de Guantánamo, em Cuba.

Um funcionário do gabinete de comissões militares, que conduz os julgamentos em Guantánamo, disse que a infecção confirmada de um repórter que estava na sala de audiências na semana passada e a suspeita de contágio de outra pessoa que esteve no local levaram o juiz a interromper a audiência .

Há duas semanas, o novo juiz encarregado do processo, o coronel da Força Aérea Matthew McCall, reabriu o caso, após um atraso de 18 meses devido à pandemia.

Ainda não se sabia como outros tribunais militares de detidos em Guantánamo seriam afetados. Ainda há 39 prisioneiros na base naval, 10 dos quais enfrentam atualmente julgamento.

Quatro dos cinco implicados no julgamento de 11 de setembro foram vacinados, de acordo com advogados.

O Pentágono teve problemas para imunizar todo o seu pessoal civil e militar e só a partir deste mês está implementando uma política de vacinação obrigatória.

Segundo o Military Times, quase metade (20) das 46 mortes de membros das forças armadas por coronavírus ocorreu desde meados de julho, devido à expansão da variante Delta. Nenhum dos falecidos havia sido totalmente vacinado.

Como outras bases militares americanas, Guantánamo, povoada por cerca de 6 mil pessoas, registrou casos de covid-19 apesar de estar relativamente isolada, tanto do resto de Cuba como dos Estados Unidos.

No entanto, os tribunais militares exigem que advogados de defesa e acusação, assistentes jurídicos, taquígrafos, juízes e outros viajem até a base para as audiências, embora uma nova sala de audiências remotas tenha acabado de ser inaugurada nos arredores de Washington para permitir participações por videochamada.

Em visita à base na semana passada, os jornalistas foram guiados por dois funcionários civis de assuntos públicos que disseram não ter sido vacinados e muitas vezes andavam sem máscaras, tanto em ambientes internos quanto externos.


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