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Estado de Minas PEQUIM

China solicita adesão ao Acordo de Associação Transpacífico (TPP)


16/09/2021 15:34

A China solicitou formalmente sua adesão ao Acordo de Associação Transpacífico (TPP na sigla em inglês para Trans-Pacific Partnership), anunciou nesta quinta-feira (16) seu ministro do Comércio, apesar das crescentes tensões geopolíticas com a Austrália, um dos países-membros.

Assinado por 11 países da Ásia-Pacífico em 2018, é o maior pacto de livre comércio da região, que representa cerca de 13,5% da economia mundial.

"Em 16 de setembro, o ministro do Comércio, Wang Wentao, apresentou a solicitação formal da China para aderir" ao TPP, disse em declaração online.

Também informou que a solicitação foi apresentada por carta ao ministro do Comércio da Nova Zelândia, Damien O'Connor, com quem teve uma conversa telefônica.

A China já havia manifestado seu desejo de se juntar ao acordo várias vezes. O primeiro-ministro Li Keqiang disse em março que a segunda economia do mundo "consideraria ativamente sua adesão".

O acordo, que vincula cerca de 500 milhões de pessoas, se chamava originalmente Acordo Transpacífico de Cooperação Econômica.

Mas mudou de nome depois que os Estados Unidos se retiraram de um tratado anterior em 2017, sob o mandato do ex-presidente Donald Trump.

A embaixada chinesa na Austrália pressionou nesta semana o governo de Canberra para sua adesão e escreveu a uma comissão de investigação parlamentar australiana, afirmando que "o pertencimento da China ao TPP proporcionaria importantes benefícios econômicos", informou a Bloomberg.

Os 11 membros do TPP terão que chegar a um consenso para permitir a adesão de Pequim, uma perspectiva delicada em meio a disputas geopolíticas com Canberra que levaram a China a impor tarifas a vários produtos australianos, como o vinho e a cevada.

A Austrália pediu nesta quinta-feira à OMC que intervenha contra as tarifas ao vinho, seu maior mercado de exportação.

Por outro lado, a Austrália apresentou na quarta-feira uma associação militar estratégica com os Estados Unidos e o Reino Unido para obter submarinos nucleares e contra-atacar a influência chinesa na região do Indo-Pacífico. A China classificou a aliança como "extremamente irresponsável".


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