
"Temos que garantir que tudo seja tratado de forma clara (...) Não poderemos assumir qualquer responsabilidade do aeroporto, se estas questões não forem resolvidas", afirmou o ministro das Relações Exteriores, Mohammed bin Abdulrahman Al-Thani, em entrevista coletiva.
"Neste momento, as condições ainda estão em negociação", completou o chanceler do Catar.
Doha virou um intermediário chave no Afeganistão após a retirada das tropas dos Estados Unidos em agosto, ao ajudar na retirada de milhares de estrangeiros e afegãos, negociando com o novo governo Talibã e apoiando as operações no aeroporto de Cabul.
Desde a saída dos Estados Unidos, a companhia aérea Qatar Airways organizou vários voos a Cabul, transportando ajuda e representantes de Doha, assim como pessoas com passaporte estrangeiro.
A intervenção americana de duas décadas no Afeganistão terminou com a retirada aérea de mais de 120.000 pessoas de Cabul depois que os talibãs retomaram o poder.
O governo dos Estados Unidos retirou as últimas tropas do Afeganistão em 30 de agosto, o que acabou com a guerra mais longa do país um pouco antes do aniversário dos ataques de 11 de setembro de 2001, que provocaram a invasão.
