Em entrevista coletiva no Kremlin, os dois líderes anunciaram a assinatura de um pacote de "28 programas" para fortalecer a "União Rússia-Belarus", uma aliança político-econômica que data de 1999 e há muito tempo paralisada.
Putin indicou que esses programas buscam "uma unificação da legislação russa e bielorrussa em diferentes setores econômicos" e a "construção de mercados financeiros e de energia unificados".
De acordo com o presidente russo, as medidas devem permitir "realizar uma política industrial e agrícola comum." Putin também evocou a criação de um mercado unificado de gás antes de 2023.
As relações entre a Rússia e Belarus são oscilantes, alternando-se períodos de reaproximação com tempos de contencioso.
Mas, desde um ano atrás, coincidindo com o histórico movimento de protestos contra a reeleição de Lukashenko em agosto de 2020, as duas ex-repúblicas soviéticas fortaleceram suas relações.
Com o apoio inabalável de Moscou, ignorando críticas e sanções dos países ocidentais, o presidente bielorrusso prendeu centenas de opositores e fechou vários meios de comunicação e organizações independentes.
Nesta quinta-feira, Putin explicou que a questão de uma maior integração política não foi abordada e Lukashenko rejeitou completamente as especulações de uma possível fusão entre os dois países.
MOSCOU