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Estado de Minas PARIS

Lições do 11/09 não serviram para o combate à covid-19, diz Iata


08/09/2021 17:30

As "lições" deixadas pelos atentados de 11 de setembro de 2001 para a segurança do transporte aéreo não foram úteis para a crise da covid-19, afirmou nesta quarta-feira (8) o diretor-geral da Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês), Willie Walsh.

Duas décadas depois dos piores atentados em território norte-americano, cometidos por terroristas da Al Qaeda que desviaram quatro aviões de passageiros de suas rotas, "vivemos ainda com suas consequências, entre elas um dispositivo de segurança e Inteligência bastante ampliado", assinalou Walsh.

O setor aéreo mundial foi afetado no longo prazo pelos atentados e somente recuperou em 2004 o nível de faturamento do ano 2000.

Contudo, por mais violento que tenha sido o choque econômico de 20 anos atrás, ele representa apenas uma "gota d'água" se comparado com as consequências da pandemia de covid-19, comentou Walsh, segundo um comunicado da Iata.

A queda do índice de receitas de passageiros por quilômetro foi de 65,9% entre 2019 e 2020, um número bastante superior se comparado com a redução de 2,9% entre os anos de 2000 e 2001.

Dezoito meses após a paralisação do tráfego aéreo pela pandemia, e o fechamento de fronteiras e a imposição de quarentenas por alguns países para tentar evitar o avanço do coronavírus, "o tráfego internacional representa apenas um quarto do nível anterior à crise", frisou Walsh.

Para o diretor-geral da Iata, isso é consequência das "medidas sanitárias impostas sobre a aviação civil, sem fazer consultas dignas desse nome".

Além disso, Walsh considera que uma das lições do 11 de setembro para a segurança do transporte aéreo "é superar o modelo único (...) que gerencia o controle dos passageiros".

"Aprendemos que era possível melhorar a eficiência estabelecendo a confiança com grupos de passageiros identificados e aplicando medidas de segurança com base nos baixos riscos apresentados pela maioria dos viajantes", argumentou Walsh.

Outra lição, segundo o dirigente da Iata, é "estabelecer uma data de validade para essas medidas de exceção".


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