(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas LOS ANGELES

Celebridades criticam lei contra o aborto no Texas


02/09/2021 21:53

Atores de Hollywood, músicos e outras celebridades criticaram nesta quinta-feira (2) uma nova lei que proíbe o aborto em praticamente qualquer circunstância no Texas, um estado conservador dos Estados Unidos.

Reese Witherspoon, Eva Longoria Baston e P!nk foram alguns dos famosos que condenaram o projeto conhecido como "lei do batimento cardíaco".

O texto proíbe a interrupção da gestação a partir do momento em que o batimento cardíaco do embrião pode ser detectado, o que geralmente ocorre na sexta semana, quando muitas mulheres ainda nem sabem que estão grávidas.

"É muito simples. Devemos ter o direito de decidir sobre nossa saúde e futuro", tuitou a estrela de "Desperate Housewives" Eva Longoria Baston.

"Mas com a extrema proibição do aborto [no Texas] e outros estados aprovando um número recorde de restrições ao aborto este ano, temos que lutar pela liberdade reprodutiva de cada uma", acrescentou.

A atriz e produtora Reese Witherspoon disse: "Estou com as mulheres do Texas que têm o direito constitucional de tomar decisões sobre sua saúde e seus próprios corpos."

A cantora P!nk também se manifestou contra a norma. "Expresso minha solidariedade com as pessoas [no Texas] que, a partir de agora, enfrentam uma proibição extrema do aborto a partir de seis semanas", afirmou.

"Esta proibição (...) servirá de modelo para outras proibições nos Estados Unidos, a menos que façamos algo a respeito", continuou.

O grito das celebridades aumenta a onda de reações desencadeadas depois que a Suprema Corte dos Estados Unidos se recusou a bloquear a lei que não concede exceções para casos de estupro ou incesto. A única opção contemplada é quando a saúde da mulher está em perigo.

"A decisão da Suprema Corte é um ataque sem precedentes aos direitos constitucionais das mulheres desde Roe contra Wade, que tem sido o marco legal há quase 50 anos", disse o presidente Joe Biden em um comunicado.

A decisão do caso Roe contra Wade (1973) garantiu o direito ao aborto nos Estados Unidos enquanto o feto não é viável fora do útero, ou seja, entre as semanas 22 e 24 da gestação.

A lei aprovada no Texas, um estado dominado pelo Partido Republicano, é particularmente polêmica porque permite que as pessoas processem médicos que realizarem abortos, com penalidades financeiras de até 10 mil dólares para cada procedimento feito.

Leis similares foram aprovadas em uma dúzia de estados liderados pelos conservadores republicanos.

A nomeação de três juízes para a Suprema Corte pelo ex-presidente Donald Trump deu poder àqueles que buscam uma oportunidade de reverter uma lei que consideram contrária à vontade de Deus, especialmente os evangélicos.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)