O dinheiro será usado para "expandir programas cooperativos de interesse de ambas as nações para combater o tráfico de drogas e crimes transnacionais", disse Heide Fulton, subsecretária adjunta para o Hemisfério Ocidental do Escritório de Assuntos Antinarcóticos e Aplicação da Lei do Departamento de Estado americano, em vídeo divulgado pela Secretaria de Comunicação da Presidência do Equador.
A contribuição financeira faz parte de um acordo de cooperação assinado em 2002 pelos dois países. Por meio desse acordo, desde 2018, Quito recebeu cerca de US$ 25 milhões para o controle da produção e do tráfico de drogas, segundo a secretaria de comunicação.
"A assinatura de diversos acordos nos últimos anos entre o Equador e os Estados Unidos sobre o assunto evidencia a vontade de ambos os países de atuarem conjuntamente contra o tráfico ilícito de drogas", declarou o presidente equatoriano, Guillermo Lasso.
O presidente alertou que seu país "precisa de ferramentas que lhe permitam enfrentar essas ameaças de forma mais eficaz".
Por sua vez, o chanceler do Equador, Mauricio Montalvo, disse que a alocação de recursos "tende a melhorar a capacidade operacional do país para prevenir, mitigar, interceptar, investigar, processar e punir crimes de alto impacto" relacionados ao narcotráfico.
A nação andina apreendeu 116,6 toneladas de drogas entre janeiro e agosto de 2021, incluindo uma apreensão histórica de 9,6 toneladas.
Em 2020, a polícia antinarcóticos do Equador apreendeu um recorde de 128 toneladas de drogas, a maior apreensão da última década, ultrapassando a marca de 110 toneladas em 2016, segundo dados oficiais.
QUITO