Erdogan insistiu em que havia membros do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), que Ancara lista como organização terrorista, na instalação atacada. "Ao contrário das versões da organização terrorista, o alvo atacado não foi um hospital ou centro médico, e sim um dos locais de hospedagem da organização" PKK, afirmou Erdogan, durante conversa telefônica com o primeiro-ministro iraquiano, Mustafa al-Kazimi.
Três mortes foram inicialmente relatadas no ataque aéreo de terça-feira, que ocorreu na província de Sinjar, mas autoridades iraquianas disseram no dia seguinte que o número havia aumentado para oito. Entre os mortos estavam quatro funcionários de uma clínica e quatro combatentes da Brigada 80 da poderosa coalizão iraquiana Hashed al-Shaabi, apoiada pelo Estado e ligada ao PKK.
Os ataques turcos geraram tensão com Bagdá, mas o presidente Erdogan alertou que seu país "cuidará" da presença do PKK se o Iraque não o fizer.
O Iraque costuma denunciar as violações turcas à sua soberania e convocou repetidamente o embaixador da Turquia devido à campanha militar transfronteiriça de Ancara.
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