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Estado de Minas PHNOM PENH

Único líder vivo dos Khmer Vermelhos apela sua condenação por genocício


16/08/2021 10:43

O último alto cargo vivo dos Khmer Vermelhos, Khieu Samphan, apelou nesta segunda-feira (16) sua condenação à prisão perpétua pelo seu papel no genocídio cometido há mais de 40 anos no Camboja.

Khieu Samphan, ex-chefe de Estado dos Khmer Vermelhos, atualmente com 90 anos, recorreu de sua condenação por genocídio contra minorias étnicas vietnamitas, determinada em 2018.

Seus advogados alegaram que o tribunal apoiado pelas Nações Unidas que o condenou adotou uma "abordagem seletiva" das testemunhas e não deu a devida importância aos elementos ao seu favor.

O governo comunista, dirigido pelo "irmão número 1" Pol Pot, de 1975 a 1979, deixou 2 milhões de vítimas entre os cambojanos, mortos em campos de trabalho, de fome ou executados em massa.

Khieu Samphan foi condenado à prisão perpétua junto ao "irmão número 2", Nuon Chea, idealizador do regime, que morreu na prisão em 2019.

Em um processo separado, os dois homens foram condenados à prisão perpétua em 2014 por crimes contra a humanidade cometidos na evacuação forçada da capital Phnom Penh, em abril de 1975.

Khieu Samphan, que nega ser um "assassino", deve depor na quinta-feira, dia do encerramento da audiência.

Pol Pot, o "irmão número 1" que queria transformar o Camboja em uma utopia agrária, seu ex-ministro das Relações Exteriores Ieng Sary e sua esposa morreram sem serem julgados.


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