A embarcação se encontrava 350 milhas ao sul das Canárias quando foi localizada na terça-feira por um navio mercante, que ajudou os 34 integrantes. No entanto, ao tentar embarcá-los, "devido às condições meteorológicas e à fragilidade que apresentavam", quatro deles "caíram na água e não puderam ser resgatados", relataram à AFP fontes do Salvamento Marítimo.
As buscas continuaram até o final da tarde, com a assistência de um segundo navio que estava na área, mas não conseguiram localizar os desaparecidos.
Nesta quarta-feira pela manhã, um helicóptero do Exército espanhol levou quatro dos resgatados para um hospital porque precisavam de atendimento médico urgente, mas ao chegarem lá um deles -uma mulher- já havia falecido.
Até o momento, não se sabe de onde vinha a embarcação de migrantes, nem há quanto tempo estava no mar.
Este tipo de drama com embarcações normalmente lotadas é frequente nas Canárias, uma das portas de entrada para a Europa para imigrantes em busca de uma vida melhor, especialmente desde o endurecimento dos controles no Mediterrâneo, que originaram um aumento das chegadas ao arquipélago desde o final de 2019.
No ano passado, 23.023 migrantes chegaram nas Canárias, quase oito vezes mais que em 2019, de acordo com o Ministério do Interior.
No decorrer do ano, chegaram mais de 7.500 imigrantes por via marítima ao arquipélago, superando o dobro do mesmo período de 2020.
Segundo a Organização Internacional para as Migrações, 850 migrantes morreram ou desapareceram nesta rota em 2020. A ONG Caminhando Fronteiras os calcula em ao menos 1.851.
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MADRI
Quatro desaparecidos e um morto após resgate de embarcação no sul das Canárias
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