"A pedido do Ministério da Saúde, Magen David Adom (MDA) abriu neste domingo 120 estações para a detecção rápida do coronavírus", segundo comunicado do equivalente israelense da Cruz Vermelha.
O teste rápido, destinado principalmente a pessoas que não foram vacinadas e precisam de um passe sanitário ou já estão curadas da doença, oferece resultados em 15 minutos.
Nessas unidades, o teste custa 52 shekels (cerca de 17 euros) e possibilita a obtenção de um passe sanitário do Ministério da Saúde, válido por 24 horas.
Desde a manhã de domingo, os não vacinados precisam apresentar um comprovante de menos de 24 horas, enquanto o ministério também anunciou que o passe será estendido a menores de 12 anos a partir de 20 de agosto.
Israel tenta evitar uma nova quarentena, já que o país vive há algumas semanas um aumento nos contágios. "O confinamento será imposto como último recurso", afirmou o ministro da Saúde, Nitzan Horowitz, em nota, saudando o lançamento dos testes rápidos.
Israel, com nove milhões de habitantes, foi um dos primeiros países a lançar uma vasta campanha de vacinação, em dezembro de 2020, graças a um acordo com a gigante farmacêutica Pfizer. Assim, o Estado judeu teve um acesso rápido a milhões de doses pagas em troca de dados biomédicos sobre os efeitos da vacina.
PFIZER
JERUSALÉM