Os eventos aconteceram no distrito de Khaldé, ao sul da capital libanesa, onde o cortejo fúnebre de um membro do Hezbollah, morto na véspera, sofreu uma emboscada.
O ataque se transformou em trocas de tiros entre membros do Hezbollah e residentes da área de confissão sunita.
Na noite de sábado, Ali Chebli, membro do influente movimento xiita, foi morto a tiros durante um casamento em Khaldé, um assassinato cometido para vingar a morte de duas pessoas, durante um confronto de armas de fogo, na mesma zona em agosto do ano passado.
Após o sangrento incidente no domingo, houve um grande deslocamento do exército e "reforços foram enviados" para a área, disse uma fonte militar à AFP, que alertou que "eles vão atirar em todas as pessoas armadas nas estradas de Khaldé e em todos aqueles que dispararem em qualquer parte do país".
O Hezbollah pediu ao exército e às forças de segurança que prendessem os responsáveis pela "emboscada".
O primeiro ministro libanês, Najib Mikati, pediu "contenção" e alertou sobre qualquer "disputa" confessional em um país onde várias comunidades muçulmanas e cristãs coexistem e que está imerso em uma profunda crise econômica e política.
BEIRUTE