O democrata Bob Menéndez, presidente do Comitê, e o republicano Marco Rubio, o membro mais graduado do Subcomitê para o Hemisfério Ocidental, aplaudiram a adoção da iniciativa após protestos que eclodiram em 11 de julho em toda Cuba.
O texto expressa solidariedade aos cubanos "que estão se manifestando pacificamente pelas liberdades fundamentais", condena "os atos de repressão do regime cubano" e pede "a libertação imediata dos cidadãos cubanos detidos arbitrariamente".
De acordo com organizações de direitos humanos, os protestos deixaram um morto, dezenas de feridos e centenas de detidos.
Menéndez, filho de cubanos e crítico declarado do governo da ilha, prometeu continuar trabalhando "arduamente" com seus colegas democratas e republicanos, e com o presidente Joe Biden, para garantir que os Estados Unidos continuem apoiando os "bravos" cubanos que lutam "para forçar uma abertura política em seu país".
Biden ameaçou na sexta-feira lançar novas medidas punitivas contra Cuba, sob embargo comercial dos Estados Unidos desde 1962, ao impor sanções financeiras ao ministro da Defesa e a uma unidade antimotim por "reprimir" os protestos.
"Este é apenas o começo: os Estados Unidos continuarão a punir os responsáveis pela opressão do povo cubano", advertiu Biden.
A resolução aprovada no Comitê, co-patrocinado por mais de uma dezena de senadores, exorta os governos da Europa e da América Latina e do Caribe a "se comprometerem em apoiar a liberdade e a democracia em Cuba" e a "denunciar a repressão aos manifestantes" na ilha.
Uma sessão extraordinária do Conselho Permanente da Organização dos Estados Americanos (OEA), convocada esta manhã para "tratar da situação em Cuba", foi adiada após questionamentos da Nicarágua e de 13 países da Comunidade do Caribe.
Uma resolução concorrente à adotada no Comitê do Senado foi apresentada na Câmara dos Representantes por legisladores democratas e republicanos.
WASHINGTON