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Estado de Minas SINGAPURA

EUA questiona reivindicações de Pequim no mar da China Meridional


27/07/2021 11:54 - atualizado 27/07/2021 11:55

O secretário americano da Defesa, Lloyd Austin, disse nesta terça-feira (27), que as reivindicações por parte de Pequim no mar da China Meridional não têm qualquer base "no direito internacional", referindo-se à crescente firmeza do gigante asiático nestas disputadas águas.

"Esta reivindicação pisa na soberania dos Estados da região", afirmou, no início de uma viagem pelo Sudeste Asiático, onde vários países têm demandas de mesma natureza que a China.

"Seguimos apoiando os Estados costeiros da região na defesa de seus direitos, em virtude do direito internacional", acrescentou o secretário americano.

De Singapura, Austin declarou que os Estados Unidos "não hesitarão, caso [seus] interesses sejam ameaçados", mas que não se busca uma "confrontação" com a China.

"Estou comprometido com manter uma relação construtiva e estável com a China, incluindo uma comunicação de crise mais forte com o Exército Popular de Libertação", acrescentou.

A China reivindica a maioria da soberania territorial deste mar rico em recursos e por onde transitam, anualmente, trilhões de dólares do comércio marítimo mundial. Brunei, Malásia, Filipinas, Taiwan e Vietnã têm a mesma demanda.

As tensões entre a China e seus vizinhos aumentaram, recentemente, depois de Manila ter denunciado que centenas de navios chineses foram vistos na Zona Econômica Exclusiva filipina. Além disso, a Malásia enviou seus caças, devido a uma incursão recente de aviões chineses.

Biden decidiu manter o tom firme iniciado pelo presidente Donald Trump em relação a Pequim, embora tenha dito que espera colaborar com a China onde for possível - caso, até o momento, da mudança climática.

Depois de sua passagem por Singapura, Austin visitará Vietnã e Filipinas, para reafirmar o papel de "força estabilizadora" que Washington quer desempenhar na região, informou uma fonte do Departamento da Defesa.

Com mais de 650 milhões de habitantes, o Sudeste Asiático é um mercado-chave para os Estados Unidos.


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