Depois de várias manobras legais malsucedidas, o primeiro-ministro em final de mandato, Tuilaepa Sa'ilele Malielegaoi, reconheceu sua derrota na segunda-feira (26) e permitiu que Mata'afa e sua equipe pudessem assumir seus gabinetes parlamentares.
"Estou satisfeita e grata", disse Mata'afa.
Malielegaoi, de 76, dirigiu este país oceânico praticamente sem oposição por duas décadas. Sua sigla, o Partido para a Proteção dos Direitos Humanos, está no poder há quase 40 anos.
O presidente em final de mandato não aceitou sua derrota em 9 de abril e negou o acesso ao Parlamento da vencedora das eleições. Mata'afa foi "empossada" primeira-ministra em maio, sob uma tenda montada nos jardins do edifício legislativo.
A crise constitucional terminou há quatro dias, quando o Tribunal de Apelação, a mais alta jurisdição do país, determinou que as ações de Malielegaoi eram ilegais.
Vice-primeira-ministra do presidente em final de mandato, Mata'afa se comprometeu a recuperar o respeito pelo Estado de Direito no país.
Esta pequena nação insular de cerca de 200.000 conquistou sua independência em 1962, após quase 50 anos como protetorado da Nova Zelândia.
Publicidade
APIA
Primeira mulher no cargo, Mata'afa assume como premiê de Samoa
Publicidade
