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Estado de Minas SAN FRANCISCO

Indiciados por tramar ataques a espaços democratas nos EUA


16/07/2021 16:14

Duas pessoas ligadas a milícias de extrema-direita foram acusadas de planejar um ataque aos escritórios do Partido Democrata na Califórnia, informou o Departamento de Justiça dos Estados Unidos nesta sexta-feira (16).

Ian Rogers, um americano de 45 anos, foi preso em janeiro na posse de um grande arsenal, enquanto Jarrod Copeland, de 37 anos, da mesma nacionalidade, foi preso esta semana.

Frustrados com o resultado das eleições presidenciais de 2020, eles decidiram atacar espaços democratas na esperança de "iniciar um movimento para derrubar o governo", de acordo com documentos judiciais divulgados nesta sexta-feira.

O ex-presidente Donald Trump, que afirma sem provas que foi derrotado de forma fraudulenta nas últimas eleições, "precisa de nossa ajuda", escreveu Rogers a Copeland em uma mensagem criptografada incluída nos documentos do processo.

"Eu realmente quero explodir um prédio democrata", acrescentou ele em outra conversa em janeiro, dias depois que os apoiadores de Trump invadiram a sede do Congresso em 6 de janeiro.

"Concordo, prepare o ataque", respondeu Copeland que, por sua vez, havia contatado milícias de extrema-direita em busca de apoio. Ele se apresentou como membro do minúsculo grupo radical Three Percenters.

Os dois réus consideraram vários alvos, entre eles a residência do governador democrata da Califórnia ou a sede do Twitter e do Facebook. No entanto, eles concordaram em começar incendiando a sede do partido, situada em Sacramento.

Então, "veremos o que acontece. No dia 20 sairemos para a guerra", concluiu Rogers, referindo-se à posse do democrata Joe Biden como presidente, em 20 de janeiro.

Cinco dias antes da data, a polícia o prendeu. Ao invadir sua empresa, os agentes descobriram cinco bombas caseiras, equipamentos para fabricar mais delas e cerca de 50 armas de fogo, incluindo três fuzis automáticos ilegais.

Dois dias depois, a casa de Copeland, que entretanto havia apagado as conversas de seu telefone, foi invadida.

Os dois homens foram indiciados esta semana por um grande júri pelo crime de conspiração para atear fogo a um prédio, o que pode levá-los a cumprir uma pena máxima de 20 anos de prisão.


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