Esta é a maior repatriação desse tipo desde a derrota militar do grupo radical Estado Islâmico em 2019, e corresponde à decisão do governo belga de garantir o retorno de crianças menores de 12 anos.
Em março deste ano, o primeiro-ministro belga Alexander De Croo prometeu "fazer todo o possível" para repatriar crianças menores de 12 anos dos campos de detenção para famílias extremistas na Síria.
Na ocasião, ele destacou a necessidade de levar em consideração o bem-estar das crianças, visto que a situação humanitária e de segurança se deteriorou notavelmente nos campos no nordeste da Síria gerenciados por forças curdas.
Mas também é uma questão de "segurança" para a Bélgica, informou De Croo na época.
A OCAM, organização belga encarregada de analisar a ameaça terrorista, determinou que as crianças e mães deixadas nesses campos precisam de "monitoramento permanente", mais fácil de ser garantido em solo belga.
A previsão é que, ao chegarem à Bélgica, as seis mães sejam presas e levadas à justiça, enquanto as crianças serão atendidas pelos serviços de proteção ao menor após um exame médico, segundo o jornal belga Le Soir na quinta-feira.
BRUXELAS