"Os líderes políticos precisam se unir", afirmou Biden a repórteres.
"Os Estados Unidos estão prontos para continuar fornecendo assistência e teremos mais para vocês à medida que avançarmos", disse ele, sem maiores detalhes.
A secretária de imprensa da Casa Branca, Jen Psaki, declarou a jornalistas que a delegação de funcionários da lei e da segurança nacional americana que visitaram o Haiti no domingo observou a instabilidade do país após o assassinato do presidente Jovenel Moise.
"O que ficou claro com a viagem deles é que falta clareza sobre a futura liderança política", acrescentou Psaki.
Ela afirmou que o pedido do Haiti para que tropas dos EUA sejam posicionadas para prover segurança "ainda está em análise".
Questionada se a Casa Branca descartou o envio dos militares, ela respondeu que "não".
A delegação americana representando os Departamentos de Justiça, Segurança Interna e Estado, além do Conselho de Segurança Nacional, se reuniu com altos funcionários haitianos, informou a porta-voz do NSC, Emily Horne.
"A delegação examinou a segurança da infraestrutura crítica com funcionários do governo haitiano e se reuniu com a polícia nacional do Haiti, que está conduzindo a investigação sobre o assassinato", ressaltou.
Eles também se reuniram com os principais líderes políticos haitianos, incluindo o primeiro-ministro interino Claude Joseph e o presidente do Senado, Joseph Lambert, "para encorajar um diálogo aberto e construtivo para chegar a um acordo político que permita ao país realizar eleições livres e justas".
Horne disse que a equipe americana expressou apoio "ao governo haitiano, que busca justiça neste caso, e afirmou o apoio dos Estados Unidos ao povo do Haiti neste momento desafiador".
De acordo com as autoridades haitianas, um esquadrão de ataque formado por 28 homens - 26 colombianos e dois americanos - matou o presidente em sua casa, ferindo também sua esposa.
Até agora, 17 suspeitos foram presos e pelo menos três mortos.
Mas nenhuma motivação para o crime é publicamente conhecida e há dúvidas sobre quem pode ter planejado o assassinato.
WASHINGTON