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Estado de Minas MADRI

Ministros assumem na Espanha para lançar 'nova etapa' no país


12/07/2021 11:40

Os novos ministros nomeados pelo presidente de governo espanhol, Pedro Sánchez, assumiram nesta segunda-feira (12) com a tarefa de relançar a gestão, após o desgaste causado pela pandemia e pelos indultos concedidos aos líderes separatistas catalães.

"O objetivo deste novo governo é iniciar esta nova etapa de recuperação econômica, social e territorial", disse o presidente Sánchez.

O líder socialista surpreendeu no sábado ao realizar a reforma ministerial, que incluiu sete rostos novos e excluiu vários pesos-pesados, como a vice-presidente Carmen Calvo. Sánchez também dispensou seu chefe de gabinete e principal estrategista político, Iván Redondo.

Com 14 mulheres e 9 homens, o novo governo é ainda mais feminino e também mais jovem.

Uma equipe com a qual o dirigente espanhol quer relançar a governança, depois de um ano e meio de pandemia, da polêmica sobre os indultos de nove líderes separatistas catalães presos pela tentativa de secessão de 2017 e do fiasco das eleições regionais de 4 de maio em Madri, que a direita venceu com folga.

A reformulação do Executivo de coalizão está limitada ao lado socialista e, portanto, não afeta seu parceiro minoritário, a esquerda radical do Podemos, que manteve seus cinco ministérios.

Sua peça mais importante, a ministra do Trabalho e vice-presidente Yolanda Díaz, destacou que o objetivo até o final do mandato, em 2023, é enfrentar os "graves problemas de desigualdade" acentuados pela pandemia.

Para isso, Madri contará com a ajuda dos fundos europeus de recuperação pós-pandemia, que disponibilizam 140 bilhões de euros para a Espanha entre créditos e subsídios.

Entre os excluídos, está Arancha González Laya, que deixa as Relações Exteriores para José Manuel Albares, até então embaixador na França.

Ao assumir a pasta, Albares traçou suas linhas de ação, afirmando que, se as consequências da pandemia não forem bem tratadas em nível global, "podem se transformar em uma crise diplomática, devido aos desequilíbrios" que "a gestão da vacina pode introduzir".

Ele também defendeu a promoção da língua espanhola, que "deve ser ouvida em voz alta em todo mundo (...) até na Inteligência Artificial".

E, no momento em que a incidência de casos de coronavírus continua a aumentar devido à variante Delta, ele pediu calma para que o turismo salve a temporada, afirmando que a Espanha "é um país seguro para vir passar o verão".

Albares também deverá analisar a resposta diplomática espanhola aos protestos em Cuba contra o governo de Miguel Díaz-Canel.

A reformulação do governo espanhol não apaziguou a oposição conservadora, que acredita que "o problema" é Sánchez e que ele deve convocar eleições legislativas antecipadas.

"Quem está totalmente queimado em termos políticos é Pedro Sánchez, e é ele que se recusa a assumir responsabilidades e convocar eleições", criticou um dos porta-vozes do Partido Popular, Pablo Montesinos.


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