A Fundação Aspinall afirmou que planeja levar os elefantes em um Boeing 747 do sul da Inglaterra para seu novo habitat, a 7.000 quilômetros de distância.
A organização disse que trabalhará com equipes anti-caça furtiva para ajudar a garantir a sobrevivência de todos os 13 animais, incluindo três recém-nascidos, quando chegarem a um dos dois locais visados no sul do Quênia.
Mas o Ministério do Turismo e Vida Selvagem do Quênia disse que "registra com preocupação" relatos da mídia britânica sobre esta organização, que é descrita como a primeira a ter projetos de reintrodução na natureza.
"O ministério indica que nem eles nem o Serviço de Vida Selvagem foram contatados ou consultados sobre esta questão", afirmou. "A realocação e reabilitação de um animal de um zoológico não é fácil e é um assunto muito caro", acrescentou.
Um funcionário do ministério disse à AFP que as autoridades quenianas serão guiadas por regulamentos específicos elaborados pela União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN) para a transferênia dos animais.
A Fundação Aspinall indicou que a operação está planejada para o próximo ano e que será a primeira vez que uma manada de elefantes reprodutores será reintroduzida na natureza.
Carrie Johnson, chefe de comunicações da fundação e esposa do primeiro-ministro Boris Johnson, disse que o plano apoiará a economia queniana após o coronavírus.
"A vida em Kent é muito boa para esses elefantes, de todos os pontos de vista. Mas a África é onde eles pertencem", disse em um artigo publicado na mídia britânica.
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