"Infelizmente, 27 pessoas perderam a vida", disse Manqoba Khumalo durante uma entrevista telefônica, lamentando que as autoridades foram forçadas a recorrer à força para conter os protestos.
"Não foi intencional, mas a natureza dos ataques era tanta que houve momentos em que foi preciso recorrer à força e, algumas vezes, tiveram que atirar e houve mortes", disse.
"Alguns casos, havia pessoas presas em prédios que estavam queimando... foi muito lamentável", acrescentou.
Segundo o ministro, a maior parte dos episódios violentos ocorreram entre segunda e quinta-feira da semana passada, quando os manifestantes dobraram os protestos para exigir uma reforma política no país, regido pela última monarquia absoluta da África e anteriormente conhecido como Suazilândia.
O governo mobilizou o exército para apoiar a polícia a reprimir as concentrações.
Os movimentos dissidentes foram duramente sufocados em Essuatíni, de 1,3 milhão de habitantes e situado entre a África do Sul e Moçambique.
JOANESBURGO