A base abriga militares americanos.
"Por volta das 12h30 locais, a base aérea de Ain Al Asad foi atacada com 14 foguetes. Caíram na base e em seu perímetro. Os sistemas de defesa foram ativados. As informações preliminares dão conta de três feridos leves", acrescentou Marotto na mesma rede social.
Esta é a mais recente de uma série de ataques quase diários contra posições americanas no Iraque.
A base de Ain al Asad, na desértica província de Anbar (oeste), já foi alvo de três foguetes lançados na segunda-feira, sem causar danos humanos.
Horas depois, a embaixada americana em Bagdá foi ameaçada por um drone, que foi abatido.
Na terça-feira à noite, um ataque com drones explosivos atingiu o aeroporto internacional de Erbil, no Curdistão iraquiano (norte), que abriga também uma base da coalizão governamental contra a organização extremista Estado Islâmico.
Desde o início do ano, houve 49 ataques contra interesses de Washington no Iraque, onde há 2.500 soldados americanos.
O novo uso de drones é um problema para a coalizão, já que esses aparelhos podem evitar as baterias de defesa C-RAM instaladas pelo exército americano para defender suas tropas.
Esses ataques ocorrem uma semana depois de os Estados Unidos lançarem ofensivas aéreas contra posições no Iraque e na Síria da coalizão paramilitar pró-iraniana Hashed al Shaabi, matando cerca de dez combatentes.
Esta influente organização aplaude frequentemente o lançamento de foguetes e drones explosivos contra posições americanas, mas nunca reivindica sua autoria.
BAGDÁ