"Esta Convenção vai transformar o Chile", disse Loncón, ao enfatizar que este "sonho" representará a pluralidade do país e trabalhará para estabelecer os direitos sociais, de cuidar da Mãe Terra, incluindo o direito à água.
Loncón ocupa uma das 17 cadeiras reservadas aos povos originários na Convenção que a partir deste domingo redigirá a nova Constituição do Chile em substituição à herdada da ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990).
A acadêmica e linguista subiu ao palco vestida com o traje típico e carregando uma bandeira mapuche, após iniciar sua saudação falando em mapudungún, a língua de seu povo.
A heterogeneidade dos 155 membros da Convenção Constitucional - muitos independentes com afinidades de esquerda, sem experiência em cargos públicos e sem nenhuma lista que detenha maioria de um terço que outorga poder de veto - obrigará os acordos a serem alcançados.
SANTIAGO