Em uma das prisões do porto de Guayaquil (sudoeste) "houve a entrega voluntária de armas e a assinatura de um compromisso de paz pelas pessoas privadas de liberdade", declarou o Serviço Penitenciário Nacional por meio de sua conta no Twitter.
O órgão acrescentou que os detentos "expressaram no seu compromisso com a paz que procuram tranquilidade, companheirismo e solidariedade entre toda a população carcerária".
Em fevereiro, o Equador enfrentou uma série de tumultos sangrentos e confrontos simultâneos entre presos pelo controle das principais prisões, que causaram a morte de 79 presos dos pavilhões de segurança máxima dos presídios de Guayaquil e as andinas Latacunga e Cuenca (sul).
Duas semanas atrás, a Polícia apreendeu armas de fogo (incluindo dois fuzis) e explosivos em uma prisão de Guayaquil após novos tumultos, que deixaram um prisioneiro morto e outros seis feridos.
O sistema prisional equatoriano é composto por cerca de 60 centros com capacidade para 29.000 pessoas e tem 1.500 guardas, registrando um déficit de pelo menos 2.500 guardas.
Essas prisões abrigam 38.000 detentos, elevando a superlotação das prisões para cerca de 30%.
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