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Estado de Minas WASHINGTON

FMI estima que PIB dos EUA crescerá 7% em 2021, 'o ritmo mais rápido em uma geração'


01/07/2021 18:54

O Fundo Monetário Internacional (FMI) está otimista com a recuperação econômica dos Estados Unidos e prevê que o crescimento chegará a 7% este ano, mais do que o previsto anteriormente e "o ritmo mais rápido em uma geração", informou a entidade nesta quinta-feira (1).

Em seu relatório anual sobre a economia dos Estados Unidos, o FMI também projetou um crescimento de 4,9% para 2022, 1,4 ponto percentual a mais do que o previsto em abril.

Mas enquanto a instituição aplaudia as políticas do presidente democrata Joe Biden para apoiar a economia, também expressava "preocupação significativa" por ele não ter conseguido aumentar as tarifas sobre produtos como aço e alumínio impostas por seu antecessor, o magnata republicano Donald Trump.

Os Estados Unidos experimentaram uma "recuperação notável", disse o Fundo, impulsionado por um apoio "sem precedentes" dos gastos públicos e medidas de estímulo "eficazes" do Federal Reserve (Fed, banco central americano).

O relatório aponta que o crescimento pode ser maior, embora para essa previsão o fundo prevê um gasto de 4,3 trilhões de dólares na próxima década com o Plano dos Empregos Americanos (AJP) e o Plano das Famílias Americanas (AFP), propostos por Biden.

Juntos, esses programas gerariam um aumento de 5% do PIB até 2022-2024, estimou o FMI.

No entanto, se o Congresso dos EUA não aprovar a legislação ou reduzir drasticamente sua amplitude, o ímpeto de crescimento será prejudicado.

O FMI, com sede em Washington, disse que há "forte evidência empírica ... dos benefícios sociais" de tais programas e ressaltou que "se justifica um aumento permanente dos impostos sobre os lucros corporativos e famílias de alta renda" para pagá-los.

No entanto, a entidade reservou seus comentários mais severos às políticas comerciais de Biden, alegando que a remoção das barreiras comerciais ajudaria a apoiar sua agenda centrada nos trabalhadores.

"É muito preocupante que muitas das distorções comerciais introduzidas nos últimos quatro anos ainda estejam em vigor", disse o Fundo.

Biden manteve as tarifas impostas por Trump sobre aço e alumínio, "assim como uma variedade de produtos importados da China".

"Essas políticas devem ser reconsideradas. As restrições comerciais e os aumentos de tarifas devem ser revertidos", disse o relatório.


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