Amin Isa al-Ahmad, de 34 anos, foi detido pelas forças de segurança curdas em Asayesh no dia 22 de maio, sob suspeita de corrupção e suborno.
Após receber seu corpo na segunda-feira, 28 de junho, sua família denunciou no dia seguinte que havia marcas de tortura.
Um médico legista constatou uma "fratura da mandíbula", "hematomas intracranianos", "marcas de golpes nos joelhos, pescoço e nuca", além de queimaduras.
É raro que as forças curdas sejam acusadas de tortura em suas prisões.
A administração autônoma curda negou as acusações.
"Ao examinar o corpo (...) não havia sinais de violência (...) ou tortura", disse em nota a Secretaria de Justiça, informando que a morte foi causada "por acidente vascular cerebral (AVC) devido à hipertensão, de acordo com relatórios médicos".
A administração autônoma, criada durante a guerra da Síria após a retirada do exército do regime de Damasco do nordeste do país, sempre se apresentou como um modelo democrático alternativo que poderia ser adotado em toda a Síria.
QAMISHLI