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Estado de Minas CIDADE DA GUATEMALA

Treze pessoas LGBTs foram mortas este ano na Guatemala, lamenta HRW


22/06/2021 16:02

Pelo menos 13 pessoas LGBT foram mortas este ano na Guatemala, três em uma semana, incluindo a ativista e líder Andrea González, informou a organização internacional Human Rights Watch (HRW) nesta terça-feira (22).

"Para proteger as pessoas LGBT e evitar que 2021 se torne um dos anos mais mortíferos para as minorias sexuais e de gênero na Guatemala, as autoridades devem agir para que haja responsabilidade por essas mortes", disse Cristian González, pesquisador de direitos LGBT da entidade.

Os últimos três crimes - duas mulheres transexuais e um homem gay - foram cometidos nos dias 9, 11 e 14 de junho por desconhecidos.

"Organizações da sociedade civil guatemalteca informaram que, com esses três eventos recentes, o número total de assassinatos de lésbicas, gays, bissexuais ou transgêneros (LGBT) aumentou para pelo menos 13 até agora em 2021", denunciou a HRW em um comunicado.

Andrea González, representante legal e dirigente da organização "Otrans Reinas de la Noche", foi assassinada a tiros no dia 11 de junho no norte do centro histórico da Cidade da Guatemala. O crime gerou repúdio e indignação em diversos setores nacionais e internacionais.

A Otrans promove os direitos das mulheres trans, como saúde sexual, trabalho sexual e reconhecimento legal de gênero.

Outra mulher transexual morreu no dia 9 de junho em um hospital em Salamá (norte) em decorrência de ferimentos causados por duas pessoas não identificadas, enquanto o homossexual foi morto a tiros no dia 14 de junho em Morales, Izabal (nordeste).

"O Ministério Público (Ministério Público) deve promover investigações independentes, oportunas e exaustivas desses casos, a fim de levar os responsáveis à justiça", disse o HRW.

Ele também pediu ao Ministério Público que as investigações deveriam "se concentrar em estabelecer se eles agiram contra as vítimas por causa de sua orientação sexual ou identidade de gênero, ou por causa de seu trabalho em defesa dos direitos das pessoas LGBT".

Dados da Ouvidoria da Guatemala indicam que em 2020 ocorreram pelo menos 19 homicídios de pessoas LGBT.

A Guatemala não possui leis civis que protejam explicitamente contra a discriminação ou abordem crimes de ódio com base na orientação sexual ou identidade de gênero.


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