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Estado de Minas VIENA

Negociadores estão 'mais perto' de salvar acordo nuclear com Irã


20/06/2021 13:16 - atualizado 20/06/2021 13:19

Os negociadores estão "mais perto" de salvar o acordo nuclear iraniano, embora ainda haja pontos de conflito, disse neste domingo (20) um alto diplomata da União Europeia (UE), no fim de uma nova rodada de discussões em Viena.

"Estamos mais perto de alcançar um acordo, mas ainda não chegamos lá", declarou à imprensa o representante da UE, Enrique Mora, que preside as negociações.

Esta nova reunião faz parte das discussões regulares que começaram no início de abril com o objetivo de que os Estados Unidos voltem ao acordo histórico de 2015 e que o Irã cumpra novamente com os limites de seu programa nuclear em troca de um alívio das sanções.

Mora afirmou que espera para a próxima rodada, cuja data não foi anunciada, "que as delegações voltem para suas capitais e a reversão das atividades nucleares do Irã, que têm se intensificado".

A próxima rodada também deve fornecer "uma ideia mais clara" do "novo ambiente político" iraniano, segundo o diplomata europeu, que destacou que as negociações continuarão apesar das eleições.

O enviado iraniano para as negociações, o vice-ministro das Relações Exteriores, Abbas Araghchi, disse antes da reunião que os negociadores estão "mais perto do que nunca de um acordo".

"Mas não é fácil reduzir a distância que nos separa de um acordo", declarou à televisão estatal iraniana.

"Nesta fase, está claro quais áreas, quais ações são possíveis e quais não são. Portanto, é hora de todas as partes, especialmente nossos homólogos, tomarem sua decisão final", acrescentou.

As partes do acordo -- Reino Unido, China, Alemanha, França, Rússia e Irã-- se reuniram em Viena com participação indireta dos Estados Unidos em abril para salvar o acordo, que promete a Teerã um alívio das sanções em troca de reduzir seu programa nuclear.

Entretanto, em 2018 o ex-presidente americano Donald Trump se retirou do pacto e voltou a impor sanções, o que levou o Irã a intensificar suas atividades nucleares a partir de 2019.


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