No cargo desde 2017, Guterres prestou juramento com a promessa de agir com independência dos Estados-membros e organizações, durante uma cerimônia que contou com a presença do presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa.
"Nosso maior desafio, que é ao mesmo tempo nossa maior oportunidade, é usar esta crise para mudar o rumo para um mundo que aprenda lições, promova uma recuperação justa, verde e sustentável e mostre o caminho de uma cooperação internacional eficaz para abordar os problemas globais", disse Guterres.
"Este passo significará um esforço real para fortalecer o que funciona e ter a coragem de aprender as lições do que não funciona", acrescentou.
O ex-primeiro-ministro português foi o único candidato para o novo mandato. Outras 10 pessoas buscaram o cargo, mas suas candidaturas não foram formalizadas por não contarem com o apoio de nenhum dos 193 países que integram a ONU.
Durante seu primeiro mandato, Guterres foi obrigado a se concentrar em limitar os potenciais danos da política externa unilateral e afastada das alianças impulsionada pelo ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
No que diz respeito à pandemia, Guterres alertou contra os estragos do coronavírus e os perigos que ameaçam o mundo pela crise de saúde, apesar de ter pouca margem de manobra, já que os países optaram por travar batalhas individuais contra a covid-19 em detrimento de um esforço coletivo.
Além disso, Guterres fez do combate ao aquecimento global uma de suas prioridades, mas também não obteve muitas conquistas neste aspecto.
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NAÇÕES UNIDAS
Assembleia Geral da ONU confirma segundo mandato de Guterres
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