O ministro dos Portos e Transportes Marítimos, Rohitha Abeygunawardena, indicou que apresentaram uma reclamação provisória à X-Press Feeders, proprietária do navio "MV X-Press Pearl", registado em Singapura.
O navio naufragou em 2 de junho na costa de Colombo depois de queimar por quase duas semanas e espalhar milhões de grânulos de plástico que eram destinados à indústria de embalagens do Sri Lanka.
Os ambientalistas consideram "o pior desastre ecológico marinho" da história do Sri Lanka, afetando 80 quilômetros de litoral e praias turísticas, bem como áreas de pesca.
"Além disso, vamos exigir o ressarcimento das despesas incorridas para apagar o incêndio", acrescentou o ministro, especificando que ainda não avaliou totalmente o impacto do acidente na economia local.
As autoridades solicitaram a assistência da Austrália nesta avaliação.
O ministro da Pesca, Kanchana Wijesekera, anunciou o levantamento da proibição de pesca, exceto na zona mais próxima do navio. "A proibição afetava cerca de 20.000 famílias", ressaltou.
O responsável destacou ainda que a limpeza das praias afetadas pela poluição continua.
Cerca de 1.200 toneladas de grânulos de plástico e outros resíduos foram recuperados e armazenados em 45 contêineres. Mas essas 1.200 toneladas representam apenas metade do que chegou às praias, segundo um funcionário envolvido na limpeza. "Ainda há muito para recolher", declarou.
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COLOMBO
Sri Lanka exigirá US $ 40 milhões em indenização após incêndio em navio
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