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Estado de Minas MOSCOU

Prefeito de Moscou alerta sobre novo aumento de infecções por covid-19


11/06/2021 13:40

O prefeito de Moscou expressou, nesta sexta-feira (11), sua preocupação com um novo aumento nos casos de covid-19 na capital russa, a alta mais acentuada desde o mês de janeiro, enquanto a campanha de vacinação avança lentamente.

"Vemos até que ponto a covid-19 está sendo agressiva e que a gravidade dos casos não diminui. Pelo contrário, piora", declarou o primeiro prefeito de Moscou, Serguei Sobianin, no canal público Rossia-1.

"Há um grande número de moscovitas em tratamento intensivo e com respiração artificial. O perigo é real, é grande", acrescentou.

A prefeitura esperava um novo pico da epidemia entre abril e maio, mas a onda acabou chegando agora em "junho e deve se estender por julho", acrescentou Sobianin.

Segundo dados oficiais, Moscou registrou 5.853 novos casos de coronavírus nesta sexta-feira, um recorde desde 14 de janeiro. Em toda a Rússia, 12.505 novas infecções foram registradas, elevando o total para mais de 5,1 milhões de casos de covid-19 desde o início da pandemia.

A prefeitura de Moscou anunciou na quarta-feira que vai reabrir os hospitais de campanha para tratar pessoas com a covid-19. Mas descartou a possibilidade de impor um novo confinamento como o da primavera (boreal) de 2020.

No entanto, o controle sobre o uso de máscara em locais públicos será reforçado, principalmente no transporte público, indicaram as autoridades.

São Petersburgo, a segunda maior cidade do país e que a partir de 12 de junho receberá quatro partidas da Eurocopa de futebol, também admitiu que enfrenta um aumento nos casos de coronavírus.

Desde dezembro, apenas 18 milhões de russos (cerca de 12% da população) receberam pelo menos uma dose da vacina anticovid, de acordo com a contagem do portal Gogov, que coleta dados das regiões e da mídia, na ausência de dados oficiais.

O país é um dos mais afetados pela pandemia de coronavírus, mas a população desconfia do imunizante e prefere não se vacinar.

Segundo o instituto público de estatísticas Rosstat, mais de 270 mil mortes ocorridas até o final de abril foram relacionadas ao coronavírus, ou seja, mais do que o dobro anunciado no balanço oficial das autoridades, que até aquela data registrava 125.674 mortes causadas pelo coronavírus.


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