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Estado de Minas WASHINGTON

Blinken pressiona China sobre Taiwan e origem da covid-19


11/06/2021 12:41

O secretário de Estado americano, Antony Blinken, pediu à China, nesta sexta-feira (11), que mostre mais transparência sobre a origem da covid-19 e reduza a pressão sobre Taiwan, em um telefonema excepcional com o chanceler chinês.

Blinken, que ligou para o ministro chinês das Relações Exteriores, Yang Jiechi, durante a cúpula do G7 na Inglaterra, "ressaltou a importância da cooperação e da transparência a respeito da origem do vírus", incluindo permitir que especialistas da Organização Mundial da Saúde (OMS) voltem à China, conforme um comunicado divulgado pelo Departamento de Estado dos EUA.

No final de maio deste ano, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, pediu à Inteligência americana - que se divide entre a tese de uma origem animal do vírus e a de um vazamento de um laboratório chinês em Wuhan - que "redobre seus esforços" para explicar a origem da covid-19 e lhe apresente um relatório em até 90 dias.

Na mesma conversa, Antony Blinken pediu a Pequim que "ponha fim a sua campanha de pressão contra Taiwan" e que "resolva de forma pacífica" as questões relacionadas com a ilha.

O secretário mencionou a "preocupação" dos Estados Unidos com "o genocídio e os crimes contra a humanidade em curso", dirigidos - segundo o governo americano - contra os muçulmanos uigures de Xinjiang. Blinken também se referiu à "deterioração das normas democráticas em Hong Kong".

Esta é a primeira conversa entre ambos desde seu encontro extremamente tenso em março passado, em Anchorage, no Alasca. Nele, as duas grandes potências rivais mostraram suas diferenças diante das câmeras do mundo, dando a impressão de uma lacuna intransponível.

Segundo relatos americanos e chineses, o tom foi, mais uma vez, de confronto.

O secretário de Estado voltou a pedir a "libertação imediata" dos cidadãos ocidentais que foram vítimas de "detenções arbitrárias" na China.

Os dois também falaram em temas, sobre os quais seus países têm, de acordo com Washington, interesses comuns, como a Coreia do Norte e "a necessidade de que os Estados Unidos e a República Popular da China trabalharem juntos para desnuclearizar a península coreana", além de questões relacionadas com Irã, Mianmar e a crise climática.


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