"Nenhuma operação militar foi realizada nas proximidades de Sanaa ou em qualquer outra cidade iemenita recentemente", explicou o porta-voz da coalizão, Turki al-Maliki.
Esta decisão visa "preparar o terreno político para um processo de paz no Iêmen", acrescentou.
O anúncio é feito após relatórios não comprovados de um ataque aéreo da coalizão contra uma divisão rebelde blindada perto de Sanaa.
Correspondentes da AFP na cidade ouviram fortes explosões e viram uma nuvem de fumaça no horizonte.
Os esforços diplomáticos para encerrar o conflito no Iêmen continuam, e na quarta-feira o ministro das Relações Exteriores de Omã, Badr Albusaidi, chegou a Riade para atuar como mediador entre o regime e os rebeldes huthis, que são apoiados pelo Irã.
Os huthis sitiam há meses a cidade de Marib e os campos de petróleo da região, último enclave do norte do país ainda em poder do regime.
Mas estão crescendo os sinais de uma possível desescalada militar: os huthis começaram a reparar estradas perto do aeroporto de Sanaa, disseram fontes locais à AFP.
A coalizão liderada por Riad controla o espaço aéreo iemenita desde o início de suas operações militares em 2015.
Os rebeldes querem que o espaço aéreo seja reaberto como uma pré-condição para um cessar-fogo.
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