Yunda, removido do cargo há uma semana, apresentou a apelação ao Tribunal Contencioso Eleitoral (TCE), encarregado de julgar e fazer cumprir as normas eleitorais.
O funcionário argumentou perante o organismo que 14 dos 21 vereadores que votaram por sua destituição descumpriram formalidades e procedimentos legais.
O TCE tem dez dias para se pronunciar em última instância. Enquanto isso, Yunda - que não participou da reunião na qual sua remoção foi decidida - continuará no cargo.
Uma organização civil propôs a destituição do prefeito, acusando-o de ter descumprido suas funções e disposições legais, como a atribuição de cotas de participação civil e prestação de contas.
Eleito em 2019 para um mandato de quatro anos, Yunda enfrenta um julgamento por suspeita de corrupção pela compra de 100.000 testes para detectar a covid-19, que teria deixado um prejuízo de 4,2 milhões de dólares ao município, segundo a Procuradoria.
O crime de peculato é punido no Equador com prisão de dez a treze anos.
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