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Estado de Minas MONTEVIDÉU

Governo uruguaio aumenta em 12% preço dos combustíveis


07/06/2021 20:40

O governo uruguaio anunciou nesta segunda-feira (7) um aumento de 12% nos preços dos combustíveis pela elevação do valor internacional do petróleo, um produto que o Uruguai importa 100%.

"Resolvemos fazer um ajuste no preço máximo de venda ao público (dos combustíveis) de 12%", disse o ministro da Indústria, Omar Paganini, durante coletiva de imprensa, destacando que isto representa um aumento de 7,1 pesos (0,16 dólar) por litro na nafta e 4,9 pesos (0,11) no do diesel.

Desta forma, a nafta super passa de 1,32 dólar o litro para 1,48 dólar o litro, e o diesel de 0,91 para 1,02 dólar o litro neste país que costuma ter um dos combustíveis mais caros do mundo.

Paganini anunciou que o governo começa, ainda, com um novo sistema "que implica no alinhamento dos preços (no Uruguai) aos preços internacionais, com a paridade de importação".

Segundo o ministro, por causa de problemas conjunturais provocados pela pandemia, o Executivo resolveu não incorporar aos novos preços os "sobrepreços nacionais".

Ao seu lado, a ministra da Economia, Azucena Arbeleche, insistiu em que o aumento "tem a ver com o aumento dos preços internacionais do petróleo" e que "não se está considerando neste momento o aumento dos sobrepreços nacionais", como os da petroleira estatal Ancap.

"Se fossem levado em conta, hoje teríamos aumentos de 17,4% no caso da nafta e de quase 20% no caso do diesel", ilustrou.

Paganini destacou que o preço do petróleo em nível internacional "está em alta sustentada desde dezembro".

"Estava em 50 dólares e hoje beira os 72 dólares o barril de petróleo Brent, que é o que o Uruguai usa como referência. Estamos acima de 32% de aumento do petróleo cru e a perspectiva do mercado é que continue com um aumento firme", afirmou.

"Outro assunto são os sobrepreços nacionais. É o que estamos renunciando porque entendemos que na conjuntura não é viável passá-lo às tarifas", afirmou, embora tenha advertido que "em algum momento é preciso levá-lo em conta".


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