"Pela lei, tem que aparecer claramente para os usuários a opção afirma a organização em um comunicado.
Com frequência, no entanto, é "extremamente complicado clicar em qualquer coisa que não seja o botão 'aceitar'", acrescenta.
"Toda uma indústria de consultores e designers de sites desenvolve labirintos insanos de cliques para garantir níveis de consentimento imaginários", de acordo com Max Schrems, diretor da Noyb (acrônimo de "Não é da sua conta").
Esta organização não-governamental é famosa por ter conseguido vitórias legais relacionadas à proteção de dados pessoais.
As estatísticas mostram que apenas 3% dos internautas estão realmente dispostos a aceitar os "cookies", mas que mais de 90% se veem pressionados a dizer "sim" porque é difícil rejeitá-los, explica a ONG.
Noyb denuncia o "terror" dos painéis informativos sobre "cookies", que tornam a navegação na Internet "uma experiência frustrante", além de contrariar o Regulamento Geral de Proteção de Dados (RGPD), em vigor desde 2018.
Os ativistas apontam, inicialmente, 560 "sites" em 33 países, de gigantes como Google e Twitter a páginas locais muito consultadas pelos internautas. A ONG deu a estas páginas um mês para cumprirem a diretriz legal.
Se não se enquadrarem, a Noyb ameaça entrar na Justiça, recorrendo às autoridades regulatórias competentes.
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