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Estado de Minas SÃO JOSÉ

Ataque a tiros em instalações ferroviárias deixa oito mortos na Califórnia


26/05/2021 20:43 - atualizado 26/05/2021 20:43

Um trabalhador do transporte público matou pelo menos oito pessoas nesta quarta-feira (26) em uma instalação ferroviária em San José, na Califórnia, informou a polícia, no mais recente caso de violência mortal resultante do uso de armas de fogo nos Estados Unidos.

"Posso confirmar que agora há oito pessoas mortas e que um suspeito foi declarado morto", disse Russel Davis, do Departamento de Polícia do Condado de Santa Clara, alertando que o número de mortos pode aumentar.

Além disso, várias pessoas ficaram feridas no ataque em San José, um centro de tecnologia do Vale do Silício com cerca de um milhão de pessoas, ao sul de San Francisco.

O suposto atirador, um funcionário da empresa de transporte público atacada, a Valley Transportation Authority (VTA), se suicidou, informou a comissária da polícia local, Laurie Smith.

Ele foi identificado como Samuel Cassidy, de 57 anos, um trabalhador de manutenção do local, segundo vários veículos de comunicação americanos.

Esquadrões antibomba foram enviadas depois que se reportou a existência de explosivos no local e estavam tentando "limpar cada recinto e cada canto" do edifício, acrescentou.

O ataque a tiros ocorreu na manhã desta quarta-feira por volta das 06h45 locais (10h45 de Brasília), perto de um centro de armazenamento e manutenção da VTA em San José.

O local foi evacuado e a "gravidade dos feridos" está sendo avaliada, informou a companhia no Twitter.

A polícia dirigiu-se urgentemente para o pátio de trens, após receber informações de sons de disparos e de um "atirador ativo", informou em sua conta no Twitter o Escritório do Xerife do Condado de Santa Clara.

"Nossos corações estão com as vítimas e suas famílias", disse à imprensa a vice-secretária de imprensa da Casa Branca, Karine Jean-Pierre.

- "Já chega" -

"Já chega", disse o presidente americano, Joe Biden, que determinou que as bandeiras americanas sejam hasteadas a meio mastro nos edifícios públicos.

"Mais uma vez insto o Congresso a agir de imediato e preste atenção à vontade dos americanos, que inclui uma grande maioria de proprietários de armas, de pôr fim a esta epidemia de violência armada nos Estados Unidos", disse o presidente em um comunicado.

"Temos a impressão de que isto se repete uma e outra vez", lamentou o governador democrata da Califórnia, Gavin Newsom.

"Nossos pensamentos e nosso irmão estão com a família da VTA", disse a jornalistas o presidente da junta dirigente da companhia, Glenn Hendricks. "É uma tragédia horrível".

Os Estados Unidos têm um longo e doloroso histórico de violência com armas de fogo, bem como de homicídios em massa que tiveram como alvo sobretudo escolas, locais de trabalho e shopping centers.

Os assassinatos se intensificaram desde o ano passado.

Nos últimos meses ocorreram ataques a tiros em massa em uma instalação da empresa FedEx em Indianápolis, um prédio de escritórios na Califórnia, uma loja de comida no Colorado e várias casas de massagens em Atlanta.

No fim de semana passado, doze pessoas morreram a tiros e cerca de 50 ficaram feridas em todo o país.

Em agosto de 2019, outro tiroteio em massa na Área da Baía de San Francisco deixou duas crianças e um homem de 25 anos mortos no festival gastronômico em Gilroy, quase 50 km ao sul de San José.

No mês passado, Biden qualificou a violência com armas de fogo nos Estados Unidos como uma "epidemia" e "vergonha internacional".

Houve mais de 43.000 mortes relacionadas com armas nos Estados Unidos no ano passado, incluindo suicídios, segundo o site Gun Violence Archive.

Desde o começo de 2021, mais de 17.000 pessoas morreram, incluindo suicídios, por disparos de armas de fogo, e foram registrados 232 ataques a tiros com múltiplas vítimas, ainda de acordo com o Gun Violence Archive.

FEDEX

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