Com o nome de "Marc Chagall, passer de lumière" ("Marc Chagall, passando a luz", em tradução livre), essa exposição fala desse "mestre das cores que renovou a arte sacra" em meados do século XX, segundo Elia Biezunski, sua curadora.
A mostra comemora o 800º aniversário da catedral da cidade de Metz, que o artista iluminou com seus vitrais.
"Chagall dialogava com os mestres vidreiros que interpretavam seus modelos como os músicos interpretam as partituras. Depois ele vinha atrás e colocava sua marca", explica Biezunski.
A exposição reúne cerca de 250 obras, desenhos, pinturas, esculturas, gravuras, vitrais e colagens (maquetes), entre outros, que mostram que Chagall (1887-1985), nascido em Vitebsk (Belarus), que chegou em Paris em 1911, passou por todas as correntes (fauvismo, cubismo, suprematismo...) sem aderir a nenhuma.
"Às vezes ele era considerado um marginal", observa a curadora, porque se "alimentava tanto das cores do fauvismo como das cores das gravuras populares russas de sua infância, que justapõem cores muito contrastadas", as chamadas lubki.
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METZ
Exposição na França celebra os vitrais de Chagall
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