A polícia ordenou o fechamento das lojas ao longo do percurso da passeata, desde o bairro de Barbés, onde vive uma importante comunidade de migrantes, até a Praça da Bastilha.
Walid Atallah, presidente da Associação de Palestinos na região de Paris, acusou o governo de aumentar as tensões com a proibição.
"Se houvesse risco de perturbações públicas, de problemas sérios, eles a teriam proibido corretamente", disse ele em entrevista coletiva. Mas "eles a baniram no último minuto", acrescentou. "É inaceitável".
As autoridades disseram temer uma repetição dos confrontos que ocorreram em um protesto semelhante em Paris durante a última escalada em 2014, quando os manifestantes atacaram sinagogas e outras instalações judaicas.
"Todos nós lembramos de uma manifestação extremamente difícil, onde comentários horríveis como 'morte aos judeus' foram feitos", disse a prefeita de Paris, Anne Hidalgo, na sexta-feira.
Protestos semelhantes nesta semana na Alemanha e na Dinamarca terminaram em confrontos e prisões.
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